Turismo de aventura

Esta modalidade pode ser praticada tanto na natureza quanto em ambientes artificiais. O que a caracteriza é o desafio de suas capacidades físicas, proporcionando sensações de prazer, aventura e liberdade. Nesta modalidade não há competitividade, o objetivo é a superação dos próprios limites. Por outro lado, o turismo de competição privilegia superação de recordes, premiações e classificações.

Exemplos de turismo de aventura: rapel, canoagem, mergulho, trekking, arborismo, trilhas e muitos outros.

Ecoturismo

Ecoturismo, ou também conhecido como turismo ecológico, evidencia-se pela atitude de preservação do meio ambiente e das comunidades locais. É uma forma responsável de preservação dos recursos naturais, busca despertar no participante a consciência ambiental, pois é conhecendo que se preserva. Cada viagem deve ter foco na reflexão e integração entre o homem e o mundo que o cerca. São temas preferenciais: a educação ambiental, desenvolvimento socioeconômico e conservação dos recursos naturais dos locais escolhidos para conhecer.

Nesta modalidade pode ser enquadrada a observação de pássaros (birdwatching).

Exemplos de ecoturismo: espeleologia, observação de fauna e flora. 

Turismo sustentável

O turismo sustentável alia as necessidades locais às capacidades dos turistas. Esta modalidade é uma forma responsável e comprometida do turismo com as necessidades socioeconômicas das comunidades locais. O turismo sustentável é, também, uma ferramenta de desenvolvimento social, cultural e econômico dos locais visitados.

É uma forma de turismo mais regrada e comunitária, baseada em alguns princípios como: a) conhecimento da legislação vigente; b) direitos das populações locais; c) estimulo ao desenvolvimento socioeconômico dos destinos visitados; d) planejamento e gestão responsáveis, entre outros princípios. Você pode transformar a sua viagem em turismo sustentável dando atenção a algumas dicas para uma aventura com comprometimento social.

Exemplos de turismo sustentável: qualquer das práticas das modalidades anteriores pode tornar-se sustentável, bastando que o turismo tenha como objetivo, além do que o prazer pessoal, o compromisso de promover o desenvolvimento da comunidade visitada.

Escolha do destino – Há verdadeiros paraísos que sofrem com o turismo intenso, irresponsável e desordenado. Não são os melhores locais para visitar, mas se você quer conhecê-los, procure períodos de baixa estação, além do fator econômico, o contato com as populações locais é bem mais intenso, pois na alta estação, todos estão envolvidos com o atendimento do grande público.

Hotelaria – Procure hotéis ou pousadas que possuam projetos de desenvolvimento sustentável e que evitam danos ao meio ambiente. Uma acomodação entre árvores é preferível a um hotel espremido no centro urbano. Um hotel ou pousada próximos aos pontos turísticos de interesse, permitem algumas caminhadas a pé que oferecem um contato mais intenso com a natureza. Não descuide do aspecto legal, evite hotéis construídos em locais inadequados como áreas de proteção ambiental, por mais luxuoso que possam ser, continuam como infratores das leis ambientais. Em geral são empreendimentos construídos em beiras de rios, lagos e praias, topos de morros, restingas e manguezais. Exemplos não são poucos! 

A bagagem – Você não vai necessitar de um "grande guarda-roupa", muito menos aquelas peças de grife, leve roupas leves, que não amarrotam (você evita passa-las, economizando energia!). Não leve alimentos que você pode comprar no local, incentivando a economia da região, valorizando talentos e contribuindo para a geração de emprego. Não esqueça de levar uma sacolinha dobrável, ela será útil para trazer "comprinhas" do comércio local.

Transporte – Dê preferência a guias locais, com transportes menos poluentes e consuma produtos da região, evitando assim transporte de produtos por longas distancias. Vivenciar os hábitos e costumes da própria comunidade é uma oportunidade que você não pode perder. Caminhadas a pé ou de bicicleta são saudáveis e não poluentes. Procure visitar unidades de conservação para conhecer a flora e fauna locais. 

Alimentação – Aproveitem o passeio para ter uma experiência gastronômica imperdível. Os pratos e produtos locais são únicos e você não os encontrará em outro lugar. Além do incentivo à economia local, você terá oportunidade de conhecer receitas tradicionais e únicas mantidas por famílias ao longo dos tempos. Deixe o restaurante francês ou chinês para quando você visitar estes países, agora vá ao "Restaurante do Zé" que prioriza práticas sustentáveis e economia solidária.

Priorize o uso de embalagens reutilizáveis, evitando a produção de lixo e a degradação do meio ambiente. Uma garrafinha térmica evita a compra de água e refrigerante em garrafas pet, evitando lixo plástico.

Atitude – Lembre que conchas, pedras, plantas e animais são parte do ambiente que está visitando e não podem ser considerados "souvenirs", leve um artesanato local! Divulgue a sua experiência, assim poderá atrair mais visitantes conscientes àquela comunidade, fortalecendo o ciclo de turismo ecológico. Respeite a cultura local, se for participar de alguma cerimônia, social ou religiosa, não deixe de ser você mesmo, mas demonstre respeito pelos locais.