Desastres ambientais

Desastres ambientais são grandes eventos que ocorrem na natureza, trazendo consequências desastrosas ao meio ambiente, ao homem e à economia. Algumas vezes podem ser originados na própria natureza como tornados, furacões e tsunamis, mas com frequência são resultado da ação humana como exploração intensiva de recursos minerais, intervenção no meio natural, falhas em equipamentos industriais e desrespeito à legislação ambiental, sem contar a incúria de órgãos administrativos que atendem interesses econômicos em detrimento da conservação da natureza, bem como o poder legislativo, na maioria das vezes, célere na hora de aprovar projetos de lei que prejudicam o meio ambiente. A lei 14.750-23 no seu artigo 2º deixa clara a responsabilidade dos órgãos públicos:

"Art. 2º É dever da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios adotar as medidas necessárias à redução dos riscos de acidentes ou desastres".

A competência para cada um destes órgãos está prevista na Seção II, artigos 6º, 7º e 8º da lei 12.608-12. Percebe-se, assim, que os desastres antrópicos (por ação humana), poderiam ser bem mais raros se os órgãos públicos fossem diligentes em suas ações e cautelosos em seus projetos.

Observando os tipos de desastres ambientais, percebe-se que a ação humana é responsável por grande parte das ocorrências. Os desastres ambientais podem ser classificados como:

  • Geológicos: são originados por forças internas da terra, como terremotos, erupções vulcânicas, deslizamentos de terras e outras ações que moldam a superfície da terra.
  • Meteorológicos: são relacionados com a atmosfera, provocando ciclones, tempestades, frentes frias ou de calor. Relacionados a estes surgem os climatológicos que são resultados de peculiaridades do clima de uma determinada região, como secas, chuvas intensas, baixa umidade do ar. Como consequência temos as queimadas
  • Biológicos: são decorrentes de epidemias, infestações e pragas.
  • Tecnológicos: são os provocados diretamente pela ação do homem como exploração do meio ambiente natural, pelas indústrias e serviços de infraestrutura.

Mesmo os desastres geológicos e meteorológicos podem ser minimizados pela monitoração de tais eventos e adoção de medidas protetivas minimizadora dos efeitos sobre a população. Grandes eventos, provocados pela ação humana, são recorrentes na contemporaneidade, principalmente pela busca desmedida por lucros econômicos. O mundo todo estabeleceu uma corrida desenfreada entre grandes blocos econômicos internacionais (NAFTA, G7, APEC, OPEP e outros) e nacionais (Petrobrás, JBS, Vale).